Não aprenderam...

on 31 janeiro 2008

Resolvida a questão do aeroporto, começam (?) a surgir os probelmas e as situações menos claras com a linha ferroviária de alta velocidade, vulgo TGV.
Primeiro, a obra, no que diz respeito à ligação Lisboa-Porto, parece-me megalómana. Como é possível gastarem-se milhões de euros para reduzir o tempo de viagem em 20 ou 25 minutos. Terá sido esta uma decisão de um daqueles gestores que ganham balúrdios e que o sr. primeiro-ministro tanto reprova? Não há mais onde gastar o dinheiro? De repente, lembro-me de escolas, ambulâncias, a não tibutação nas SCUT's, a Segurança Social, as pensões, melhoramentos de instalações hospitalares, equipamentos, etc, etc, etc. E qual vai ser a relação custo/benefício? Será que os utilizadores da actual linha pendular estarão dispostos a pagar muito mais para verem o tempo reduzido em tão pouco? ou será isto uma forma de forçar as pessoas a viajar de avião ( e ajudar a viabilizar mais a TAP), pois acredito que as diferenças entre os bilhetes vão claramente pender para o transporte aéreo, que sendo mais caro (não muito) reduz a viagem para cerca de meia hora?!
Mas falando em polémica, soube-se esta semana de uma série de relatórios e contra relatórios, pareceres e contra-pareceres (alguns proferidos pelos mesmos) por parte da CCDR-C, quanto ao traçado do TGV entre Alcobaça e Pombal. E não é que de repente, todas as propostas passaram de negativas a... adivinhem.
Lá vai a CIP ter que fazer mais um estudo para o LNEC analisar...
Será que vai haver "jamais"(ler em francês p.f.)...

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