Vitor Constâncio e a Crise

on 16 julho 2008

Porque é que, quando o Governador do Banco de Portugal fala me lembro sempre o principesco "salário" que aufere e tudo o mais que usufrui?
Já nem falo do homólogo dos EUA, e da absurda discrepância entre responsabilidades e rendimentos.
Dá sempre a sensação que não quer baixa de impostos e aumento de salários porque tem medo que não chegue para manter o seu fausto cargo.
Mas até concordo com ele, em parte: é para o continuar a manter e a mais umas centenas como ele, que a maioria dos portugueses vive e tem que continuar a viver em crise.
Se são assim tão bons administradores, gostaria de os ver a viver com o salário mínimo e com os encargos da maioria de todos nós. Um mesinho só. Acho que depois, ao olharem para o seu umbigo, até tinham vergonha de defender uma não melhoria, mesmo que pouco significativa, da vida da maioria dos portugueses.

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