Começou mais um ano, de pouca esperança na retoma para os portugueses.
A política e os políticos tendem a definhar.
Os economistas, alguns outrora com responsabilidades de governação, como se não tivessem culpa no actual estado da nosa economia, dão palpites e sugerem rumos a seguir.
Afinal as alterações efectuadas em 2007 nos códigos penal e de processo penal não surtiram efeito. Havia dúvidas? Só quem não percebe nada disto e anda de rabo alapados nos gabinetes é que poderia supôr que estas medidas iam melhorar alguma coisa. De facto melhorou, para os meliantes.
Já e uma imagem de marca em Portugal: As comissões, os observatórios, as entidades reguladoras, que na prática não servem para nada. Desta vez é para o combate à corrupção. Assim de repente, e pensando apenas em situações recentes... "face oculta"... hummmmmm, vai ser bom!
Feliz Ano Novo
Portugal está a tornar-se num país bastante conhecido internacionalmente. Basta desfolhar o livro do Guiness para se ver que os portugueses são empreendedores, imaginativos e que conseguem feitos inigualáveis. Desde a termos o clube (falido) com mais sócios do mundo, ao record de bolas a cair de uma plataforma de 20 metros, de aviõezinhos de papel atirados num estádio de futebol, do maior pão com chouriço... Enfim, tudo coisas importantíssimas.
A juntar a isto, a este ritmo teremos também o maior número de escândalos onde aparece referenciado um primeiro ministro.
Por enquanto ainda há Berlusconi, mas esse não dura sempre.
Até 2013 podemos lá chegar.
Depois d euma pausa para dar lugar à silly season eleitoral, para a qual não tenho a mínima pachorra, eis-me de volta para o meu canto.
Temas não faltam.
Para hoje deixo apenas este comentário:
se quem não deve, não teme, porque é que não se publicam as escutas entre o Sr. Sócrates e o Sr. Vara? Terminava o terrorismo político, segundo uns, e esclarecia-se o caso, segundo outros.
Se eu estivesse no lugar do primeiro ministro, e nada devesse, logicamente, era o que eu faria. Não só pedia, mas como exigia a publicidade das escutas. E nem sequer se coloca a questão da pertubação do inquérito, uma vez que estas foram consideradas sem relevo para a investigação.
Há, contudo um senão, ao qual eu cedo: a divulgação das escutas revelasse um segredo de Estado!
Hoje relembro o Fantasma da Ópera. Uma obra mítica e mística de Andrew Lloyd Weber.
Aqui ficam 2 excertos
Aqui ficam 2 excertos
Aproveitem bem o Verão, porque depois da amostra das eleições europeias, a verdadeira silly season vai começar depois das rentrées partidárias.
Vai ser doloroso aguentar mais uma campanha onde os políticos vão descer ao mundo real, tentar misturar-se e falar a linguagem do povo, tentar agradar e dizer aquilo que esperamos ouvir.
Como se fossemos todos uma cambada de anormais que não percebe o que dizem e fazem durante o resto do tempo.
Detesto a hipocrisia das campanhas eleitorais
José Sócrates, alegadamente, reconheceu hoje que durante esta legislatura, terá errado, ao não ter investido mais na cultura.
Isto à saída do hemiciclo, depois de ter enfrentado uma moção de censura.
Fico na dúvida se o 1º ministro não estaria a ser irónico.
ASe era ironia, estva a chamar incultos aos que apresentaram a moção, ou aos portugueses que lhe deram um "chito" nestas europeias?
Não percebi.
Que depois das trapalhadas no BCP, e mais recentemente no BPN e no BPP, não se tirem ilações acerca do fraco comportamento do governador do Banco de Portugal?
É mesmo para isto que ele lá está a ganhar rios de dinheiro?
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